Juliana Ramiro (30-05-09)
O que me mata são os dias que se arrastam
São teus lábios me dizendo que não é a hora
Que meu amor, se for amor, saberá esperar
O que me mata é olhar para teus olhos
E eles nunca olharem na minha direção
Nem uma brecha, nem um sinal, o sim
De resto, o que importa o quanto fui especial?
Eu queria o passado, o presente, e o futuro
E o que ouço: que não é a hora
Qual é a hora? Quanto ainda vou esperar?
O que me mata é saber que eu esperaria
E faria isso se me pedisses
Mas nem isso eu tenho
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