Por Juliana Ramiro
Sempre achei que o melhor do amor fosse a soma dos momentos felizes e das sensações dignas de serem relembradas e eternizadas numa publicação. Ah! O amor. Como ele me surpreende, rende, por vezes até ofende. Quanto mais quero pensar na complexidade de suas entranhas, mas ele me ataca com a simplicidade da própria pele.
Espanto-me. O amor não está dentro. Ele anda por fora. Ele nasce em casa e a gente o vive na rua. Ele floresce durante a noite, contudo, vive sob a luz do dia, dos dias, das horas, do tempo.
Por certo, o amor não está na flor, no amor perfeito, na maçã do amor, nos doces bem casados. O amor está no amargo, no lado amargo, oposto e sempre contrário.
Contraditório. O amor não está na união. O amor está no ódio. No mais azedo do ódio. Na parte mais dilacerada de um desenlace. Na linha que divide e, ao mesmo tempo, separa as coisas de certas coisas, as frases de certas frases, os amores do certo amor.
O amor está além da paz, além das alegrias. O amor se faz presente quando estamos para morrer de ódio e acabamos vivos de amor. Quando somos tomados pelo maior de todos os ressentimentos, que dura, aproximadamente, menos de um milésimo de segundo. E está lá ele, o amor, aquele certo amor, mais uma vez, socando a nossa cara, deixando nela um leve roxo nas bochechas e um hematoma maior em forma de sorriso.
"Se isso não é amor, o que mais pode ser? Estou aprendendo também." J.Q.
Um comentário:
Juzita
"Love is in the air" quando ele transborda da gente.
Estou em um momento muito suspeito para falar de amor. O amor transbordou...fato! Transbordou como jamais havia transbordado!
Adorei o post! O site está lindo!
Parabéns pelo sucesso de todos os teus projetos!
Beijão!
Nanda.
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