sexta-feira, 17 de setembro de 2010

“Mesmo a ilusão de amor me faz feliz”



Por Juliana Ramiro

Uma ilusão de amor pode vale mais que o próprio amor? Ouvindo mais uma das belas músicas interpretadas pela ótima Isabella Taviani me fiz essa pergunta. E claro, comecei a olhar para o meu umbigo e chego a conclusão de que SIM. Uma ilusão de amor pode nos fazer mais feliz e até ser maior que o próprio amor.

Estar sentimentalmente iludido ou se iludindo tem seus pontos importantes. A gente sofre com a falta? Sofre. Todavia, um belo dia cansa dessa ilusão e deixa de sofrer, como mágica. Fácil e simples assim. Outra parte boa, quando a gente tá com o coração cheio produz mais, irradia o que pensa estar sentido, não se esvazia.

Eu acredito no bilho de um ser apaixonado. Mesmo que de faz de conta, de fora pra dentro. Pra mim, o sentimento tá 90% na cabeça, 10% no coração. Ela manda e ele aperta. Ele relaxa e ela esquece.


“ Boca a boca vai mudando essa vontade
Seu exército invadindo o meu país
Até quando o corpo pede essa saudade?
Mesmo a ilusão de amor me faz feliz”



Até quando o corpo pede essa saudade? Até quando ele se sente bem com ela. Depois passa. Mas nem tudo passa. Pra mim sempre fica o perfume. Eu ainda caminho na rua e sinto e cheiro VOCÊS.


5 comentários:

fê disse...

noussa, lindo demais!Preciso que uma pessoa leia isso! hahahaha

Anônimo disse...

Bem, canções da Isabella sempre mexem em nossas feridas, abertas ou cicatrizadas. Tenho as duas. Concordo com vc, a ilusão do amor faz feliz.

Tenho certeza que conhece as duas músicas que vou comentar agora:

"O tudo que é nada" (Isabella) - essa canção me distrói...e também me reconstrói...é uma dolorosa despedida ("No passo da noite me acho contando as estrelas, pedaços...no vão dos meus olhos vazios, vagando, seguindo são frios. São minhas janelas abertas, são minhas mãos estiradas, ao vento, ao tempo, a estrada, esperando este tudo que é nada, esperando esse muito que é nada!") Toda essa música é um poema! ("O que é que eu faço desse amor que me levou de mim?").

A outra canção é "Letra sem Melodia": "E no final fica tudo no mesmo, porque afinal eu sou vazio e desejo, se o amor valeu, viver valeu...então sou eu vivendo eu sem você!" Esta é uma das minhas preferidas, junto com "O Tudo que é Nada!". Letra sem melodia sou eu! "Brigo por qualque razão, qualque senão .. eu rasgo o tempo à toa!" E é outra canção de despedida - que dói. "Eu ando remendando o coração com paixões vazias..." tudo fala em vazio...

Isabella estremece e mexe com todos os órgãos: coração, pulmão ... tudo acelera com essas letras que nos partem ao meio!

E vamos remendando o coração...sempre!

Todo a forma de amor vale a pena!

Beijos, Jú!

Juliana Ramiro disse...

Girls, muito obrigada pelos comentários.

E Nanda, amo as duas canções que falaste aqui. É possível que fale um pouco sobre elas nos meus próximos posts. Isabella Taviani destrói mesmo.
E a reconstrução vem ao mesmo tempo né??? Louco isso.

Abraço.

Rafa disse...

A saudade pra mim é um cheiro na lembrança... Já dizia o poeta.

Juliana Ramiro disse...

bem lembrado. =)