Por Juliana Ramiro
Embora eu quisesse saber quem deitou na cama de que gosto tanto, os detalhes e a proximidade dos acontecimentos ferem. Ferem mas não a mim, e sim a tal necessidade de se ter uma certa importância e, principalmente, o estado de calmaria.
A gente pergunta para compreender onde pisa e, no estante seguinte, arrepende-se de ter a resposta. Todo sentimento deveria nascer mais forte e mais seguro que seus antecessores. A instabilidade do posto tende a nos encaminhar à renúncia.
É um passado que não passa, um presente que não se sustenta, um futuro que a gente só pensa. Com os pés pisando em cabeças, a gente se mexe pra ver como se encaixa, e se tem como pagar tal preço.
Um dia é assim, no outro, o cinza ganha cor, e o mesmo lápis que risca este desabafo tem sua outra ponta utilizada para apagar tudo isso do papel, e, logo, com um só abraço, da cabeça.
4 comentários:
Desta vez não sei o que comentar
o que escreveu casou em mim
Introspecção
mesmo assim não pare de escrever
menos do que gosto, mais sempre que posso
estarei aqui
obrigada, querida.
grande abraço.
e volta aqui sempre que der mesmo.
Jamais devemos fazer perguntas sem ter certeza de que suportamos as respostas. Só não sei porque SEMPRE as faço! (Risos)
A vida e seus riscos. Riscos que nós escolhemos. (E como é bom correr riscos!)
Beijos!
Nanda
vira a mexe a gente tropeça nas mesmas pedras... obrigada pelos comentário, Nanda.
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