segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Chega de sofrimento.




Por Juliana Ramiro


Talvez tenha sido o post mais fácil de ser registrado. Costumo dizer que minhas idéias ficam maturando na cabeça. Identifico um bom tema, algo sobre o que gostaria de escrever e fico mentalmente divagando sobre ele, até que encontro uma música que o faz sair de mim. O texto passa da cabeça para os dedos, dos dedos para o papel. Dessa vez nem precisei de música, e nem de muito tempo. Dedico o ágil processo a uma amiga que leu a mim um texto do Carpinejar ao telefone.
A crônica falava do sofrer, dos tipos de sofrimento, das escolhas que fazemos. Minha vontade era, enquanto ela lia já ir colocando no papel toda a minha revolta. Estou cansada de gente que acha que pode medir o amor pelo sofrimento que ele causa. Quem disse que quem ama tem que sofrer um dia? Quem disse que um relacionamento para ser intenso tem que machucar, doer, sangrar? Quem disse que porque eu não estou atirada numa cama, não estou emagrecendo e chorando dia e noite não possa estar sofrendo? Sofrer ou não nem sempre é uma escolha. Consumir-se dentro deste sentimento é.
E eu opto pela vida. SEMPRE. Acho que drama não resolve as coisas. E cada dia mais observo que o melhor, o mais verdadeiro, nem sempre é o mais dramático. Estamos falando de vida real não de novela mexicana. O roteiro é permeado por contas a pagar, amigos a divertir, trabalhos a realizar, uma vida para viver.

SINTO MUITO, PORÉM NO MEU ROTEIRO NÃO SOBRA TEMPO PARA DEMONSTRAR SOFRIMENTO. SOU O TIPO QUE DEMONSTRO O AMOR. O AMOR A MIM, A MINHA VIDA E AQUELES QUE ME FAZEM BEM.


( Música que acabou com meu primeiro sofrimento amoroso aos 15 anos )


6 comentários:

Vivian Carvalho disse...

Feliz por ter inspirado um post tão bacana. É isso aí. Atitudes positivas nos levam ao sucesso, seja no amor ou em qualquer outro aspecto. *.*

Juliana Ramiro disse...

Feliz por teres passado por aqui. :)

Obrigada pelo carinho de SEMPRE.

E, sim, a atitude positiva é a alma do negócio. hehehe

Maria Fernanda Candido Paetzel disse...

"SOU O TIPO QUE DEMONSTRO O AMOR. O AMOR A MIM, A MINHA VIDA E AQUELES QUE ME FAZEM BEM"

Muito bom, Ju! Perfeitas as colocações e palavras usadas. Sofrimento não tem que estar explícito no rosto...tem coisas que são só nossas e por mais que doam, a vida não literalmente não para até que nos curemos.

Obrigada pela dica.

beijos

Juliana Ramiro disse...

As ordens, Nanda.
Sempre que precisar conta comigo.

Fabiano disse...

Concordo muito Jú... amo sem sofrer e quando, sofro, sofro pra mim (tá, no máximo pra ti tb)rsrs e já começo a sofrer com prazo pra parar!! hehehe

Ótimo texto!! ótimo mesmo!!

Bjão!

Juliana Ramiro disse...

E pode contar sempre com meu ombro amigo pra sofrer, Fazinho. :)
Bom que alguém que admiro tanto e gosto tanto de ler o que escreve tenha apreciado meu texto.

Feliz e com saudade tua.